Procedimentos
É um procedimento cirúrgico que tem como objetivo a retirada de alguma porção ou de todo o esôfago – órgão responsável pela condução dos alimentos líquidos e sólidos da boca até o estômago.
Normalmente, a cirurgia é feita para a retirada de um tumor maligno em estágio inicial e pode abstrair junto uma parte do tecido adjacente normal. A quantidade do órgão a ser removida depende do estágio da doença ou motivo da cirurgia.
O tratamento é indicado quando há o mal funcionamento definitivo da válvula, mas a identificação da necessidade da cirurgia não é tão óbvia, e requer uma avaliação precisa do médico.
O procedimento é feito com anestesia geral, tem duração de aproximadamente 40 minutos e é realizado por uma laparoscopia. São feitas pequenas incisões no abdômen do paciente, nas quais são colocadas pinças especiais e uma pequena câmera de vídeo.
É um procedimento cirúrgico indicado para pessoas que precisam retirar todo ou pelo menos uma parte do estômago. Existem tipos diferentes de cirurgia e, cada um deles é executado de acordo com a necessidade do paciente e o problema que precisa ser tratado.
Na Gastrectomia subtotal (ou parcial), apenas uma parte do estômago é retirada. Na Total, todo o estômago é removido. Podemos dizer que a Gastrectomia vertical – também chamada de Sleeve -, é um tipo de bariátrica, feita geralmente por laparoscopia.
Técnica menos invasiva que a cirurgia bariátrica, que tem como objetivo a perda de peso do paciente e é feita com o auxílio de uma câmera endoscópica em um dispositivo de sutura. Apesar de, em alguns casos, pelo menos 70% do estômago do paciente poder ser colapsado, não é necessário remover nenhuma parte do órgão, fazer incisões ou deixar cicatrizes. É um procedimento permanente, mas pode ser reversível caso exista a necessidade.
Os pacientes que passam pelo procedimento, em sua grande maioria, conseguem reduzir significativamente seu peso, ocasionando a remissão de doenças ou comorbidades.
É um procedimento cirúrgico que consiste na colocação de uma pequena sonda para permitir a alimentação nos casos em que a via oral não pode ser utilizada. É indicada normalmente em casos de AVC, hemorragia ou paralisia cerebral, tumores na garganta, esclerose lateral amiotrófica ou dificuldades graves para engolir.
Em alguns dos casos, o uso da sonda pode ser temporário, como acontece em situações onde o paciente passou por um AVC ou por cirurgias que envolvem o aparelho digestivo ou respiratório, mas em outros pode ser necessário manter a sonda por vários anos ou até mesmo por toda a vida.
Os pacientes que passam pelo procedimento, em sua grande maioria, conseguem reduzir significativamente seu peso, ocasionando a remissão de doenças ou comorbidades.
É um procedimento cirúrgico indicado para pacientes que querem ou precisam perder peso e especialmente para aqueles que possuem alguma doença associada, como diabetes.
A ideia da cirurgia é bastante simples: reduzir o volume ou expansibilidade natural do estômago, diminuindo o que o paciente consegue comer numa refeição. A ação provoca saciedade mais precoce, o que reduz sua capacidade de armazenamento em torno de 60 a 70% da capacidade atual. As vantagens estão na perda peso expressiva e na boa manutenção ao longo dos anos.
É a cirurgia relacionada ao fígado. Também conhecida como ressecção hepática, consiste na remoção da parte do órgão mais afetada por alguma doença. Normalmente é indicada para pacientes com câncer de fígado, metástase do câncer de intestino grosso e alguns casos de hemangiomas e adenomas hepatocelulares. A necessidade da remoção parcial do fígado deve ser avaliada minuciosamente pelo médico especialista pois, nem todos os pacientes são elegíveis para a realização do procedimento.
É um procedimento cirúrgico utilizado para avaliar doenças intra-abdominais ou pélvicas em pacientes que estejam com dores abdominais agudas ou crônicas. Também tem como finalidade avaliar as possibilidades de operação em pacientes oncológicos e análise de estágio de linfomas e biópsias de fígado.
Procedimento cirúrgico consistente na remoção da vesícula biliar. É indicado para pacientes que possuam quadros de colecistite decorrente ou não de pedras, casos de cólica biliar, tumores, pólipos, entre outras doenças relacionadas à vesícula biliar. Após a realização da cirurgia, não existem prejuízos para o paciente que possam ser notados em relação à digestão dos alimentos, visto que a bile apenas não ficará armazenada, mas continuará sendo produzida no fígado e liberada diretamente ao intestino.
É um procedimento cirúrgico avançado, que tem o intuito de retirar os cálculos formados dentro do ducto hepático. Possui uma grande vantagem de conseguir solucionar a questão do paciente em uma única cirurgia. Como o próprio nome diz, é um procedimento onde são visualizadas e exploradas as vias biliares do paciente.
É a cirurgia para retirada do pâncreas. O procedimento é indicado e considerado por muitos oncologistas como a forma mais eficiente para curar um câncer de pâncreas. Porém, considera-se que a cura, em si, só é possível quando o paciente consegue um diagnóstico precoce, ainda em seu estágio inicial da doença.
É o procedimento cirúrgico para retirada total ou parcial do baço, órgão responsável por produzir, armazenar e eliminar algumas substâncias do sangue, além de também produzir anticorpos e manter o equilíbrio do corpo, evitando uma série de infecções.
É indicada principalmente quando o paciente teve algum dano ou rompimento do baço, mas também pode ser uma opção em casos de doenças relacionadas ao sangue, alguns tipos de câncer ou cistos ou tumores não malignos. A cirurgia é feita por laparoscopia, onde são feitos pequenas incisões no abdômen do paciente para a retirada do baço. A cicatriz acaba por ser muito pequena e a recuperação tende a ser bastante rápida e tranquila.
É o procedimento cirúrgico que consiste na remoção de uma parte ou de todo o intestino grosso (também chamado de cólon). Pode ser realizado de forma total (quando o todo o intestino grosso é removido), parcial ou subtotal (quando apenas uma parte do intestino grosso é retirada) e geralmente é feita de forma laparoscópica, onde são feitas pequenas incisões no paciente.
Costuma ser indicada em casos de obstrução intestinal, complicação da Doença de Crohn, complicação da diverticulite aguda, hemorragia do cólon com falha no tratamento endoscópico e conservador, doenças inflamatórias intestinas e tumores no intestino grosso.
É indicada principalmente quando o paciente teve algum dano ou rompimento do baço, mas também pode ser uma opção em casos de doenças relacionadas ao sangue, alguns tipos de câncer ou cistos ou tumores não malignos. A cirurgia é feita por laparoscopia, onde são feitos pequenas incisões no abdômen do paciente para a retirada do baço. A cicatriz acaba por ser muito pequena e a recuperação tende a ser bastante rápida e tranquila.
É o tratamento cirúrgico para fissuras anais em sua forma crônica, que consiste na remoção do tecido comprometido. Sua recuperação requer alguns cuidados, mas o paciente pode retornar às suas atividades de rotina em aproximadamente 15 dias após a realização do procedimento.
Costuma ser indicada em casos de obstrução intestinal, complicação da Doença de Crohn, complicação da diverticulite aguda, hemorragia do cólon com falha no tratamento endoscópico e conservador, doenças inflamatórias intestinas e tumores no intestino grosso.
É indicada principalmente quando o paciente teve algum dano ou rompimento do baço, mas também pode ser uma opção em casos de doenças relacionadas ao sangue, alguns tipos de câncer ou cistos ou tumores não malignos. A cirurgia é feita por laparoscopia, onde são feitos pequenas incisões no abdômen do paciente para a retirada do baço. A cicatriz acaba por ser muito pequena e a recuperação tende a ser bastante rápida e tranquila.
É o procedimento cirúrgico para a retirada da fístula anorretal, que normalmente não possuem uma causa específica na maioria dos casos. Uma boa parte é decorrente da obstrução dos canais de drenagem de glândulas do canal anal, que desencadeia um processo inflamatório. A cirurgia consiste em drenar o conteúdo formado e retirar todo o trajeto fistuloso.
É a cirurgia de remoção da hemorróida interna ou externa, indicada na maior parte das vezes para pacientes que, mesmo após a realização de um tratamento adequado, permanecem com dor e sangramento. Este tipo é muito usado em hemorróidas de tipo 3 e 4.
É o procedimento cirúrgico indicado para tratamento de trombose hemorroidária, que consiste na formação de um coágulo no interior de um vaso hemorroidário externo. O paciente que passa pelo problema normalmente se queixa de dor e sangramentos, e a cirurgia é indicada para os casos em que os tratamentos convencionais e mais naturais não apresentaram efeitos positivos.
A opção de tratamento cirúrgico da hérnia epigástrica se dá quando a enfermidade causa dores ou aumenta consideravelmente de tamanho. O procedimento é feito por meio de abertura no abdomen, e é realizado quando a hérnia (ou as hérnias) possui um tamanho considerável. Para esta recuperação do paciente, é colocada uma espécie de tela sobre o defeito do tecido abdominal, a fim de recuperar o mesmo.
As hérnias incisionais ocorrem em áreas do abdômens que já foram submetidas a incisões cirúrgicas e são resultantes da cicatrização inadequada das mesmas. Nas que possuem tamanho reduzido, o tratamento cirúrgico pode ser feito com uma sutura simples do defeito da parede abdominal. Nos casos maiores, há a necessidade da colocação de uma rede própria que é reabsorvida. Há também a realização da cirurgia via laparoscopia, o que pode apresentar algumas vantagens.
É o procedimento cirúrgico para correção da hérnia inguinal quando presente em ambos os lados (bilateral) ou em apenas um deles (unilateral). O procedimento pode ser feito por laparoscopia.
A hérnia inguinal é o deslocamento do intestino, de gordura intrabdominal ou de outros órgãos pela parede abdominal que acontece por conta do enfraquecimento da musculatura. É comumente notada em homens, na região da virilha.
É o procedimento cirúrgico que visa corrigir o problema na musculatura que permite o aparecimento da hérnia, que é caracterizada por um estufamento no umbigo ou à sua volta. Tal estufamento pode ser formado por gordura ou até mesmo por uma parte do intestino delgado ou grosso que conseguiu atravessar o músculo do abdômen, ocasionado pelo aumento da pressão abdominal em casos de excesso de peso, por exemplo.
A cirurgia de hérnia ventral é pouco invasiva e em sua grande maioria dos casos, é indicado que o procedimento seja feito via laparoscopia. As hérnias ventrais ocorrem na região anterior da parede abdominal, mas também podem ser encontradas em regiões como o umbigo ou até mesmo na parte lateral do abdômen (como a hérnia de Spiegel).
São cirurgias que consistem, respectivamente, na remoção dos anexos uterinos e na remoção de todo o útero. Recomendadas para pacientes que possuem patologias complexas, a Anexectomia pode ser unilateral (quando o ovário e tuba de apenas um lado são retirados) ou bilateral (quando os dois ovários e as duas tubas uterinas são removidos). A Histerectomia também pode ser unilateral (quando são removidos o útero e apenas um ovário e tuba) ou bilateral (quando são removidos o útero, os dois ovários e as duas tubas interinas).